O oposto do amor não é o ódio, mas o medo

O oposto do amor não é o ódio, mas o medo

O oposto do amor não é o ódio, mas o medo

Última atualização: 20 de novembro de 2015

“Amor sem medida, sem limites, sem complicações, sem permissão, sem coragem, sem conselho, sem dúvidas, sem preço, sem cuidado, sem nada. Não tenha medo de amar, você vai derramar lágrimas com ou sem amor”.

(Chavela Vargas)

O que você faria sem medo?

Um dos sentimentos inatos do homem é o medo. É sobre uma reação natural ao perigo.



Temer nos ajuda a sobreviver, mas também nos impõe limites e muitas vezes tem sido usado para dobrar a vontade dos outros. Tem repercussões no corpo e na mente.

Diante do medo, nosso corpo reage aumentando a pressão arterial, dilatando as pupilas e aumentando a taxa de batimentos cardíacos.

No entanto, às vezes la paura está apenas em nossa cabeça, por que pode ser imaginário, quando não corresponde a um perigo real.

Existem muitos tipos de medo: medo do fracasso, medo da rejeição, medo da perda de poder e medo da mudança.

 

Quando temos medo, não tomamos decisões,

não somos criativos e, sobretudo,

nós não estamos felizes.

Carl Gustav Jung, um grande psiquiatra e psicanalista suíço, argumenta que todos nós escondemos alguns aspectos de nós, pois desde cedo percebemos que é preciso ser aceito.

Esse conjunto de características que não aceitamos em nós mesmos, são como um 'arrenegada que surge durante a nossa vida.

Junto com "a sombra", desenvolvemos o que Freud chamou de "O ideal do ego" ou "o ego ideal", um ego que criamos para poder fazer parte do ambiente que nos rodeia sem ser rejeitado.



A não aceitação da sombra implica muitos problemas, já que não nos aceitamos por medo, não nos amamos. O medo é o oposto do amor. Não nos amamos por medo de nós mesmos e somos incapazes de amar os outros.

O que faríamos sem o medo de nos aceitar, de nos reconhecer e de ser rejeitados?

Seríamos livres e poderíamos desfrutar de amor por nós mesmos e pelos outros.

 

"Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a entender a nós mesmos"

(Carl Gustaf Jung)

Qual é o oposto do amor?

L'odio o "ódio" em latim, indica un sentimento de repulsa por alguém ou algo. Na realidade é algo inútil. De que adianta odiar? Nada. Só nos faz sentir mal.

Paulo Freire, especialista brasileiro em educação, argumenta que:

 

"O oposto do amor não é, como muitas vezes ou quase sempre se pensa, o ódio, mas o medo de amar, e o medo de amar é o medo de ser livre".

O amor nos amolece, o medo nos endurece. O amor abre o universo, o medo nos fecha.

Por que temos medo de amar?

“O medo é a emoção mais difícil de administrar. A dor está chorando, a raiva está gritando, mas o medo silenciosamente se apega ao coração"

(David Fischmann)

O amor é sempre um risco. Devemos sempre correr esse risco e viver a vida, viver a paixão de amar. Nossas experiências passadas e nossas crenças nos limitam e desencadeiam o medo do amor.


Nosso medo do amor vem de nossa falta de amor por nós mesmos ou falta de autoestima. Se não podemos amar a nós mesmos, como podemos amar outra pessoa?


Nossa auto-estima ou consideração que temos de nós mesmos, é um aspecto que devemos melhorar para poder amar a nós mesmos e amar os outros.

O psicólogo argentino Walter Riso, propõe alcuni dicas importantes para melhorar nossa autoestima:

- Promova o auto-elogio. Sempre que fazemos algo bem, algo positivo, temos que nos elogiar. Como eu era bom!


- Recompensa se. Qualquer marco alcançado em nossa vida, por menor que seja, merece uma recompensa. A recompensa pode ser algo simples que gostamos e nos faz sorrir.

- Elimine as crenças repressivas que nos impedem de "auto-reforçar". Enquanto às vezes temos que colocar limites em nossos sentimentos, outras vezes temos que expulsá-los. O que há de errado em chorar em público ou mostrar nossa afeição por alguém na frente dos outros?

- Não tenha vergonha de seus sucessos e esforços, você tem que apreciá-los.

O caso extremo do medo do amor é a filofobia. Uma pessoa que sofre de filofobia sente um medo muito intenso de se apaixonar por outra pessoa, de se comprometer e de estabelecer um relacionamento íntimo.

Pessoas filofóbicas tiram vantagem de vários mecanismos de defesa contra o amor e fique em seu próprio ambiente seguro:

- Eles se apaixonam pessoas impossíveis.

- Eles se comprometem relacionamentos que estão fadados ao fracasso, porque ambos os parceiros são muito diferentes.


- Eles provocam discussões entre si, para transferir para ele a responsabilidade de terminar o relacionamento.

- Eles tendem a procurar as falhas do outro. Dessa forma, eles podem se justificar.

Como superar o medo do amor

O medo de amar é um sentimento normal se tivemos experiências negativas, mas não devemos dar-lhe espaço e permitir que conduza nossa vida. O medo de amar você tem que enfrentá-lo cara a cara, sem fugir.

Se temos medo de um relacionamento com outra pessoa, precisamos deixá-la saber para fazê-la participar.

A comunicação é essencial para vencer nosso medo. Além disso, você tem que deixar os relacionamentos passados ​​para trás e viver o novo relacionamento dia após dia.

 

"Não amar por medo de sofrer é como não viver por medo de morrer"

(Ernesto Mallo)

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