Lições Zen sobre o medo

Lições Zen sobre o medo

Lições Zen sobre o medo

Última atualização: 15 2020 agosto

As lições Zen sobre o medo também são lições sobre o ego. Os mestres dessa disciplina filosófica dizem que se o ego tivesse um motor, o medo seria seu combustível. De acordo com o ponto de vista deles, você realmente não pode fazer uma grande lista de medos, pois existem apenas três tipos. Todos os três têm a ver com o chamado ego.



Nessa perspectiva, todos os medos que experimentamos têm duas raízes bem definidas: apego e ignorância. O apego nos torna vulneráveis ​​porque leva nossa mente, nossas emoções e nossos desejos a fossilizar em algo eterno. Obviamente, isso envolve uma primeira forma de medo: perder entes queridos.

A ignorância, por outro lado, nos submerge em um estado de incerteza e dúvida, o que facilita o aparecimento do medo. Não reconhecer o risco ou perigo de forma precisa e não entender o caminho a seguir nos faz sentir sobrecarregados pela insegurança e pelo medo. As lições Zen sobre o medo nos ensinam que existem três tipos de medo que surgem dessas duas raízes fundamentais. Vamos vê-los abaixo.

"As fontes de todos os nossos medos são nossa mente descontrolada e nossas ilusões."

-Buda-

Lições Zen sobre o medo

1. Preservar a vida

A primeira das lições Zen sobre o medo nos mostra que o medo mais essencial dos seres humanos é o de perder a vida. Identificamos a perda da vida como a perda do corpo. Somos seres físicos e esta é a nossa realidade mais básica. Vivemos em nosso corpo e o medo de perdê-lo é o medo de deixar de ser.



Esse medo equivale à morte. No entanto, não é apenas o fim de todas as nossas funções orgânicas. Por assim dizer, há também outra escala de perdas ao longo do caminho para a morte. Por exemplo, você pode perder capacidade, juventude, funcionamento normal do corpo ou sua imagem.

As lições Zen sobre o medo indicam que o medo de perder a vida pode desaparecer através do próprio corpo. Esse medo é físico e se ele se afasta do corpo também pode deixar a mente. Você tem que esperar pelas sensações físicas do medo e então respirar com o abdômen, acalmar os batimentos cardíacos e relaxar os músculos.

2. Perder o ego

O medo da perda do ego é o que também podemos chamar de medo da mudança. Passamos a acreditar que somos o que nos acostumamos a ser. As atividades que realizamos todos os dias, os espaços que ocupamos dia após dia, as pessoas que vemos, etc.

Ficamos tão acostumados a nos ver assim que sentimos um forte medo se o contexto mudar e formos expostos a algo novo. Aqui, então, é que surge o medo de perder o ego. Não sabemos mais o que fazer ou como agir. É uma espécie de medo de nos diluirmos, medo de não ser.

As lições Zen sobre o medo eles insistem que mesmo esse medo pode ser erradicado por meio de exercícios de respiração abdominal. De acordo com essa filosofia, o abdômen é a fonte da coragem, é dele que emerge "o rugido da vida", que é nossa tranquilidade e nossa raiva. Eles recomendam fazer uma respiração abdominal mais profunda ao experimentar esse tipo de medo.


3. Medo do sofrimento

Em geral, sofrimento é tudo o que leva ao extremo ou desgasta nosso sistema nervoso, produzindo uma sensação desagradável e opressiva. Tem a ver com deficiências, limitações e frustrações ou desejos não realizados. Pode ser muito intenso e, nesses casos, chega a nos invadir e paralisar outros aspectos do nosso ser.



A maneira de superar o medo do sofrimento, de acordo com as lições Zen sobre o medo, é trabalhar em nosso crescimento pessoal. Quando consideramos tudo o que nos acontece como uma oportunidade de evolução, o medo de sofrer desaparece pouco a pouco. Trata-se de ver a dor física ou emocional como algo passageiro que nos ajuda a sermos melhores.

Os mestres zen indicam que o sofrimento é um fenômeno encontrado na mente, em cada pessoa que dá um significado positivo ou negativo às experiências que vivencia. O quanto estamos dispostos a sofrer depende de cada um de nós. Com base nisso, o medo de sofrer aumenta ou diminui.


Essas lições Zen sobre o medo nos lembram que somos nós mesmos que alimentamos nossos medos ou trabalhamos para bloqueá-los. A comida favorita do medo é a imaginação sem informação. Resistir às mudanças e aos ciclos naturais da vida também alimenta o medo. Finalmente, há as situações inevitáveis. Embora possamos sentir muito medo diante deles, mesmo que os evitemos ou os ignoremos, eles sempre nos alcançarão.

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