Vitamina C - Funções, Alimentos de Apoio, Necessidades

    Vitamina C - Funções, Alimentos de Apoio, Necessidades

    Hoje falaremos genericamente sobre VITAMINA C; isso é O QUE É, QUAIS SÃO AS SUAS FUNÇÕES, ONDE ESTÁ E QUANTO VOCÊ PRECISA TOMAR para se manter saudável. Vamos começar com uma breve visão geral.

    O "C", ácido L-ASCÓRBICO quimicamente definido, é uma VITAMINA HIDRO-SOLÚVEL ... que é uma molécula que se dispersa uniformemente em líquidos aquosos. É encontrada principalmente em alimentos de origem vegetal e pode ser definida como uma vitamina bastante "DELICADA". No interior do organismo é absorvido de maneira bastante satisfatória no estômago e nos intestinos, sendo então colocado entre os tecidos e o sangue; pelo contrário, sua eliminação é representada por filtração renal e excreção urinária. Esta vitamina desempenha muitas funções IMPORTANTES para o corpo MAS, para compreendê-las, precisamos entrar em mais detalhes ...

    A PECULIARIDADE da vitamina C consiste na capacidade de se oxidar no ÁCIDO DESIDRO-ASCÓRBICO de forma REVERSÍVEL. Em primeiro lugar, representa um fator CO-ENZIMÁTICO que intervém em muitas reações de HIDROXILAÇÃO, ou seja, reações químicas destinadas a adicionar um grupo hidroxila (denominado OH) em moléculas que NÃO o contêm. Esses são mecanismos bastante complexos que NÃO serão abordados neste vídeo e, portanto, nos limitaremos a especificar que essas REAÇÕES envolvem: 1_ a conversão do aminoácido PROLINA em LISINA, permitindo a SÍNTESE DE COLÁGENO; 2_ a produção de ADRENALINA a partir de L-DOPA (ou seja, um intermediário de DOPAMINA); 3_e algumas REAÇÕES denominadas “FASE 1” na METABOLIZAÇÃO de certas DROGAS no fígado (isto é, HIDROXILAÇÕES AROMÁTICAS). Além disso, a vitamina C participa da DEFESA CELULAR como um poderoso ANTIOXIDANTE. Sua função é eliminar os radicais livres do oxigênio DANDO um ELÉTRON a uma molécula denominada TOCOFEROL-RADICAL, ou um derivado da VITAMINA E que, desta forma, REGENERA-SE. Continuando, a vitamina C facilita a COLETA intestinal de ferro FÉRICO (o pouco BIO-DISPONÍVEL contido principalmente em vegetais), convertendo-o (por REDUÇÃO) em ferro FERRO (ao invés de fácil de absorver). Finalmente, novamente por redução, a vitamina C é capaz de converter o ácido fólico em suas formas CO-ENZIMÁTICAS ativas; em qualquer caso, para obter mais informações sobre o metabolismo do ácido fólico, sugiro que consulte o vídeo especialmente dedicado.

    Como já antecipamos, a vitamina C é típica dos alimentos de origem vegetal. Alguns produtos notoriamente ricos em ácido ascórbico são: todas as frutas cítricas (como limões e laranjas), kiwis, pimentões, pimentões, salsa, tomates, maçãs e alguns vegetais de folhas verdes. Entre outras coisas, talvez muitos NÃO saibam que a vitamina C, graças ao seu poder antioxidante, é amplamente utilizada como um aditivo alimentar conhecido pela sigla E300. Sua função, além de prevenir o escurecimento superficial dos alimentos, é evitar a conversão de NITRATOS (ANTIMICROBIANOS) em NITRITOS (certas moléculas que, no estômago, tendem a SE MUDAR em NITROSAMINAS CARCINOGÊNICAS). Como se isso não bastasse, junto com vit. E, alguns ESTERES de vitamina C (como o E304) facilitam o armazenamento das gorduras, evitando que fiquem rançosas e principalmente preservando as poliinsaturadas (incluindo os essenciais ômega 3 e ômega 6). O uso da vitamina C como aditivo, ao contrário do que se possa pensar, NÃO é um hábito INCORRETO! Esta vitamina, estando particularmente sujeita a: OXIDAÇÃO, degradação por COZIMENTO (como TERMOLÁVEL) e DISPERSÃO em água (por ser hidrossolúvel), pode estar sujeita a DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL. Isso pode ser atribuído a duas razões muito específicas: 1_ em primeiro lugar, os alimentos frescos de origem vegetal (como frutas e vegetais) tendem a perder gradualmente seu conteúdo de vitamina C com o tempo por oxidação; 2_ em segundo lugar, os mesmos alimentos podem DEIXAR até 75% do conteúdo inicial de ácido ascórbico, devido aos processos de LAVAGEM FÍSICA e COZIMENTO! Porém, em uma dieta BALANCEADA rica em vegetais, com o cuidado de NÃO comer apenas vegetais cozidos e frutas em conserva, o risco de DEFICIÊNCIA de vitamina C é muito limitado. No entanto, o que pode estar envolvido na falta ou excesso de ácido L-ascórbico na dieta?

    A SIGNIFICATIVA deficiência de vitamina C, amplamente documentada nos DIÁRIOS DE MARINARESCHI até o século XIX, causa uma hipovitaminose denominada SCORBUTO. Esta doença se manifesta com fragilidade capilar e tendência à hemorragia sanguínea devido a um defeito na síntese de COLÁGENO e outras SUBSTÂNCIAS intracelulares. Hoje em dia, o escorbuto é bastante raro e a "FATIA" da população que "poderia" ser afetada por uma deficiência PARCIAL da vitamina de ácido ascórbico é a dos idosos. Por outro lado, doses FARMACOLÓGICAS de vitamina C podem induzir tanto distúrbios gastrointestinais quanto excesso de produção de OXALATOS com tendência à formação de cálculos renais. Em última análise, QUANTA vitamina C devemos ingerir em nossa dieta?

    A quantidade MÍNIMA de vitamina C para manter a saúde de um adulto, como prevenção do escorbuto, é estimada em torno de 10mg por dia; pelo contrário, o MÁXIMO é mais de 1000 vezes maior (portanto, mais de 10g por dia), pois, se não pelas consequências gastrointestinais e renais de que falamos no slide anterior (provavelmente atribuíveis ao pH ácido), este último dose, não parece fornecer qualquer tipo de intoxicação por si só. Em conclusão, a dose recomendada de vitamina C (estimada na PISCINA corporal, na velocidade de excreção, na capacidade de absorção, etc.) pode corresponder a 45mg por dia; por outro lado, levando-se em conta as perdas com o processamento de alimentos, em linha com o que também citam as RDAs americanas, uma ingestão de 60mg por dia parece mais adequada. Obviamente, a necessidade de ácido ascórbico pode aumentar mais ou menos significativamente com base em certas condições "particulares"; alguns dos mais comuns são: falta de absorção, gravidez (que requer um suplemento de 10mg por dia), amamentação (que requer um aumento de 30mg) e tabagismo (que dobra a necessidade geral). Essas necessidades geralmente são compensadas pela dieta (já que, estatisticamente, em seu país a ingestão de vitamina C oscila entre 100 e 120mg por dia); por outro lado, quando falta a possibilidade de se alimentar adequadamente por motivos importantes, também é possível usar suplementos alimentares.





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