Violência na família: quando os inimigos estão em casa

Violência na família: quando os inimigos estão em casa

Às vezes a família pode ser nosso maior inimigo. Há pais, irmãos ou mesmo sogros e cunhados que nos criticam, nos humilham e criam um vazio em nós com o objetivo de nos invalidar. Você se identifica nessa situação?

Violência na família: quando os inimigos estão em casa

Última atualização: 05 de junho de 2022

A violência na família é uma forma de agressão. Baseia-se em constante crítica, humilhação, desprezo e manipulação por parte dos pais, irmãos ou outras figuras em relação a um membro específico.



Essa dinâmica compartilhada quase sempre depende de um indivíduo cujas ações alguns membros menos poderosos da família aderem.

Embora seja verdade que, quando falamos de bullying, visualizamos quase instantaneamente um pátio de escola ou ambiente de trabalho, há outro cenário que muitas vezes ignoramos. A família também assedia e humilha, e esse ataque psicoemocional às vezes pode ser tão prejudicial ou igual às experiências de bullying escolar.

Ter o inimigo em casa significa não desfrutar de abrigo ou apoio. Crescer como a ovelha negra ou o patinho feio é traumático, e o trauma raramente é abordado adequadamente na idade adulta.

Ter um ou mais intimidadores com o mesmo código genético significa ter que enfrentar situações desconfortáveis ​​mesmo que você não more mais na unidade familiar. Vamos tentar descrever essa realidade com mais detalhes.

O impacto emocional da violência familiar pode causar distúrbios de saúde física e mental.

Quando um ou mais membros da família nos assediam, eles alimentam nossas inseguranças de uma forma que nos enfraquece mentalmente.

Em que consiste a violência familiar

Costumamos dizer que a maneira mais comum de evitar um stalker é fugir dessa presença. No entanto, como todos sabemos, isso nem sempre é possível.



A criança intimidada tem que voltar para a escola todos os dias. O trabalhador que sofre mobbing deve respeitar sua jornada de trabalho. E a pessoa vítima de violência familiar passa muitos anos em um ambiente do qual é impossível escapar.

Além disso, algumas vezes essas dinâmicas agressivas são perpetuadas mesmo quando a vítima já atingiu a idade adulta. Porque o familiar “bully” faz a vítima e intensifica o comportamento abusivo e humilhante. O pior é que geralmente há aliança ou silêncio por parte dos demais membros.

Esta forma de violência doméstica não é nova. É uma realidade com uma longa tradição muitas vezes silenciada em nossa sociedade.

Bullies na família: quem e como eles são

Podem ser pais e até irmãos. Da mesma forma, quando você inicia um relacionamento, pode acontecer que sogros e sogros abordem críticas e humilhações constantes. Em geral, a pessoa que maltrata um familiar possui um ou mais traços muito específicos:

  • Sua agressão é baseada na fala.
  • Mostrar comportamento imaturo.
  • Desligue a ignição para convencer os outros membros também.
  • Verifique a pessoa.
  • É vingativo.
  • O agressor na família também pode ser manipulador.
  • Ele pode estar agindo por ciúme e inveja.
  • Ele pode ser arrogante e narcisista.
  • Pode haver mudanças de humor significativas.
  • Ele é perito em entender tudo mal, em mudar o que a vítima faz ou diz e a humilha.


O parentesco não justifica esse comportamento de assédio. Distanciar, interromper contatos e até mesmo tomar medidas legais é totalmente legítimo nesses contextos.

Como se manifesta a violência familiar?

Ser vítima de violência familiar pode ser confuso quando criança, pois certas dinâmicas se normalizam. No entanto, à medida que crescemos, percebemos que certos comportamentos não são apenas legítimos.


Isso porque ferem, intimidam e privam de respeito e bem-estar, dimensões a que todos temos direito. Os sinais de violência são muito variados, mas é preciso reconhecê-los o quanto antes:

  • A vítima é humilhada por sua pessoa, ações e palavras. O patinho feio está feito.
  • Isso diminui.
  • A pessoa é silenciada e desprovida de importância dentro da família.
  • São adotados comportamentos de crítica e desprezo constante transformando a vítima na ovelha negra.
  • O caos é criado transformando cada conversa em uma discussão, atribuindo culpas e fazendo declarações falsas.
  • Chantagem e manipulação emocional.
  • Comparações humilhantes (seu irmão é uma pessoa melhor que você).
  • Superioridade, piadas maliciosas e comentários humilhantes.
  • É comum acusar a vítima de egoísmo, de ter em mente apenas seus próprios interesses.
O abandono, as críticas constantes e o isolamento psicoemocional dirigido a um familiar têm um impacto devastador.

Efeitos psicológicos

A família mandona se comporta como um animal territorial. Muitas vezes o assediador irmão, cunhado, mãe, sogro ou pai são movidos pelo ciúme, por aquela inveja que tenta expulsar alguém do núcleo familiar; independentemente do vínculo. Como podemos deduzir, o impacto mental e social é imenso.


Na verdade, os estudos sobre os efeitos do assédio doméstico estão em ascensão. Por exemplo, um estudo de pesquisa realizado na Universidad Central del Sur. A pesquisa indica claramente que a violência entre irmãos causa profunda angústia e distúrbios de humor.

Também sabemos que quanto mais longa a situação, maior o impacto na pessoa. Aqueles que crescem em um ambiente disfuncional tendem a adotar comportamentos autodestrutivos.


Como responder à violência familiar

Ninguém tem o direito de nos ferir de forma alguma. Justifica-se plenamente defender-se, responder o quanto antes e até denunciar tais situações, independentemente de o agressor ser um familiar. Ninguém deve incutir medo e insegurança, criticar-nos, ignorar-nos ou anular-nos como pessoas.

Estabelecer limites, resguardar nossas emoções, praticar o autocuidado, buscar figuras de apoio válidas e manter distância de familiares agressivos é a chave para o nosso bem-estar. A família deve ser sempre um lugar de nutrição, não um campo de batalha.

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