Sexo e tecnologia, uma combinação cada vez mais próxima

Sexo e tecnologia, uma combinação cada vez mais próxima

Sexo e tecnologia é uma combinação que pode se tornar excepcional se for compreendida, mas que pode se transformar em pesadelo se certos limites não forem respeitados

Sexo e tecnologia, uma combinação cada vez mais próxima

Última atualização: 18 de julho de 2022

Sexo e tecnologia são dois termos que mostram uma relação cada vez mais próxima. Por milhares de anos, a sexualidade viveu à margem dos avanços tecnológicos. No entanto, na atualidade, a tecnologia ultrapassou seus limites usuais, entrando também na esfera sexual.



Tudo isso foi possível graças a certos dispositivos, mas também porque a forma de entender e viver a sexualidade também foi transformada. Se você quer aprender mais sobre a moderna combinação de sexo e tecnologia e aprofundar todos os seus mecanismos internos, não perca este artigo.

Sexo e tecnologia: influências mútuas

Os avanços tecnológicos ofereceram ao ser humano novos espaços e formas de se expressar. Sem dúvida, isso também favoreceu uma nova forma de socialização, tão ampla que supera antigos tabus e chega aos cômodos mais secretos da intimidade.

Sendo a sexualidade um aspecto tão importante na vida de todo ser humano, qualquer elemento que a condicione torna-se importante. No que diz respeito à tecnologia, as aplicações móveis, a internet e as redes sociais são provavelmente as que mais a influenciaram.

Hoje quase todo mundo tem um smartphone “sombra”, assim chamado porque nos segue em todos os lugares. No entanto, muito menos chamadas são feitas do que antes. Formas de comunicação mais distantes são preferidas. Nesse sentido, a evolução está acontecendo com tanta velocidade que é difícil estudar e tirar conclusões sobre como nos comportamos em relação às diferentes tecnologias.

Mas não há dúvida de que, em nível pessoal e social, sua influência é importante. E, mesmo que às vezes pareça imprevisível, é correto analisar a nova relação entre tecnologia e sexo, especialmente se nos referirmos a comportamentos inadequados ou patológicos.


Internet e sexo

A internet não tem limites e o número de páginas e referências com conteúdo sexual é praticamente infinito. Tanto recreativa quanto informativa, a grande rede é um destino favorito para os amantes do sexo, embora não seja necessariamente adequado para todos.

Por outro lado, no estrato social mais jovem (incluindo adolescentes), o compartilhamento de conteúdo sexual autogerado é uma prática comum. A web tem características que a tornam muito atraente, o protagonista tira a vista, em um mundo de pessoas cada vez mais visuais, e isso não exige muito tempo ou esforço.

Conteúdo adulto

Podemos encontrar uma infinidade de material sexual e em diferentes formatos. Não há necessidade de pesquisar muito. Por outro lado, as estatísticas nos dizem que é um gênero que tem um grande público e espalhado por uma ampla faixa etária.

No entanto, este não é um fenômeno inofensivo. O conteúdo consumido e compartilhado afeta amplamente as expectativas sexuais das pessoas envolvidas. Em certo sentido, o cérebro não parece processar o que percebe como ficção.

Sexting

Uma das práticas que combinam sexo e tecnologia, e uma das mais perigosas, é o sexting. Ocorre principalmente entre jovens e adolescentes e consiste no envio de fotos e vídeos com conteúdo sexual explícito.

Se, por um lado, pode ser uma prática que introduz a sedução na vida sexual adulta, tornou-se um jogo erótico arriscado entre os jovens. Além de aumentar o desejo, o material muitas vezes cai nas mãos de pessoas erradas que o espalham livremente.

Entre as perversões desta prática encontramos também a solicitação. O groomer é um indivíduo que sabe usar muito bem tecnologias, internet e redes sociais e, ao criar perfis falsos, visa atrair menores. Seu objetivo é obter material sexual explícito de suas vítimas.


"Temo o dia em que a tecnologia vá além de nossa humanidade: o mundo será povoado por uma geração de idiotas."

Albert Einstein

Sexo e tecnologia, uma relação polêmica

Nós podemos dizer isso sexo e tecnologia hoje formam uma combinação que gera muita polêmica. A tecnologia oferece infinitas possibilidades ao sexo, mas pode ser usada de forma absolutamente inadequada. Escolher bem o que queremos ou não, além de ser um direito nosso, está intimamente ligado à nossa autoestima e empatia.

Por outro lado, a tecnologia revolucionou a forma como as pessoas criam laços emocionais. Aplicativos como o Tinder, que dão origem a relacionamentos ou pseudo-relacionamentos em que todos os estágios costumam ser queimados muito rapidamente, se encaixam muito bem com uma concepção um tanto perversa de amor que se tornou mero objeto de consumo.

A tecnologia também desenvolveu os chamados dispositivos hápticos (relacionados ao toque), o que significa que eles simulam a sensação de tocar ou ser tocado por outra pessoa. Mas todo esse sexo virtual, que pode ser considerado uma vantagem, não significa que a comunicação íntima melhore. Em muitos casos gera conflitos, desconfianças e graves prejuízos aos casais.


A combinação de sexo e tecnologia é muito forte na era moderna. A aplicação de novas tecnologias à vida sexual não é ruim em si, mas qualquer uso obsessivo, exagerado ou violento não pode produzir nenhum benefício.

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