O sentido da vida é o que queremos dar

O sentido da vida é o que queremos dar

Muitas vezes esquecemos por que estamos neste mundo e o que queremos fazer com nossa vida. O sentido que queremos dar à nossa existência depende de nós.

O sentido da vida é o que queremos dar

Última atualização: 16 de dezembro de 2021

Em determinado momento da nossa vida ou em vários momentos passamos a nos questionar sobre o sentido da nossa existência. Vivemos o dia a dia tão rápido que não temos tempo para parar e pensar em nós mesmos, no sentido da vida.



Acontece de se sentir perdido em certos momentos, acha que cometeu um erro ou está vivendo sem razão. A sensação de vazio não deve ser negativa, mas sim um ponto de virada que nos leva a refletir sobre o que queremos e como conseguir.

"Quando não somos mais capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos."

-Viktor Frankl-

Qual o significado da vida?

O sentido da vida é um tema muito debatido em muitas áreas ao longo da história. Filósofos, escritores, cientistas, teólogos tentaram responder a essa grande questão, mas na realidade não é possível encontrar uma resposta universal.

Si trata-se de olhar para dentro e nos questionar para descobrir qual é o propósito da vida. O psiquiatra e escritor Viktor Frankl foi internado no campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial.

Essa experiência traumática, aliada à sua formação, ajudou-o a fazer uma profunda reflexão sobre o sentido da vida que captou em vários livros, incluindo o intitulado Homem em busca de sentido.

Dr. Frankl argumentou que a vida tem sentido em todas as circunstâncias, porque Se você é capaz de entender a adversidade, você pode transformar sua tragédia em uma conquista , de forma a superá-lo.



“O amor-próprio é o ponto de partida para o crescimento da pessoa que sente o valor de assumir a responsabilidade pela própria existência”.

-Viktor Frankl-

Eu escolho o sentido para dar à minha vida

Um dos aspectos fundamentais sobre o sentido da vida é que não temos que procurar esse significado fora de nós mesmos, em outros, em circunstâncias que estão além do nosso alcance, mas apenas dentro de nós.

Quando conhecemos outra pessoa, a primeira coisa que geralmente perguntamos é o que ela faz e não quem ela é. Desta forma, a identificamos com seu negócio, sem descobrir quem ela realmente é. A mesma coisa acontece conosco, o certo a fazer é não nos perguntar o que fazer, mas quem eu sou.

Conhecer-se e, sobretudo, valorizar-se é a base para detectar o sentido da vida. É essencial tirar um momento para sair do turbilhão diário e refletir sobre nossas habilidades, nossos pontos fortes, nossos defeitos. Isso nos ajudará a saber quem somos e quem queremos ser.

Cada um de nós escreve sua própria história, decide como se sentir em determinadas situações e molda sua própria existência dia a dia. Mas talvez o segredo seja parar e fazer perguntas que nos mostrem nossas prioridades.

“Considero o ritmo frenético da vida hoje como uma tentativa de automedicação, ainda que fútil, da frustração da existência. Quanto mais o homem desconhece o propósito de sua vida, mais o ritmo frenético lhe dá”.

-Viktor Frankl-


Perguntas para dar sentido à vida

Para dar sentido à nossa vida, podemos nos fazer milhares de perguntas, porque cada um de nós contém um universo de respostas completamente diferente daquelas que os outros podem fornecer.


É isso jornada interior para obter respostas que nos permitirão alcançar a paz de que precisamos.


  • Qual é a coisa mais importante na minha vida? Para uns serão os filhos, para outros o trabalho, a sua independência. Existem milhões de respostas possíveis, mas aquela que damos a nós mesmos nos fará descobrir o sentido de nossa vida.
  • Se lhe dissessem que você tem apenas três meses de idade, o que você deixaria de fazer? Essa pergunta nos permite mudar a perspectiva que temos da nossa realidade e distinguir o supérfluo do que é realmente importante, para valorizar as coisas e as pessoas que realmente merecem.
  • Como você está realmente, quem é você? É essencial fazer uma análise profunda de nós mesmos e ser honestos para ter a oportunidade de mudar o que não gostamos, as formas de agir que não queremos definir.
  • Como você se sente agora? Você está satisfeito com a pessoa que você é hoje? Reconhecer honestamente nossas emoções e identificar o nível de satisfação com as pessoas que nos tornamos é essencial para cultivar o sentido da vida.
  • O que te impede de mudar, você se sente no controle de sua vida? Saber qual o papel que desempenhamos em nossa vida é importante para deixar de culpar os outros, assumir a responsabilidade e se tornar protagonista de sua própria história.
  • O que te faz feliz? Em que você encontra realização? Essas perguntas levantarão questões sobre prioridades, o que o deixa feliz com sua existência, como ajudar os outros, aprender algo novo ou passar tempo com os entes queridos.

É um ato de coragem estar ciente do que queremos mudar em nós mesmos e começar o trabalho de nos tornarmos quem queremos ser.


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