O perfil da pessoa ansiosa: os 3 "P's" tóxicos

O perfil da pessoa ansiosa: os 3

A ansiedade é um dos problemas psicológicos mais difundidos do nosso tempo, a tal ponto que poderíamos dizer que vivemos na era da ansiedade. Por um lado, temos que cumprir múltiplos compromissos, estar conectados para responder imediatamente e atender às expectativas sociais cada vez mais elevadas que geram enorme pressão. Por outro lado, as condições em que vivemos e nossos títulos se tornaram líquidos, afastando-se cada vez mais da estabilidade e segurança de outros tempos.

A tensão pelo desempenho e a incerteza em que vivemos formam constantemente um coquetel explosivo que desencadeia ansiedade. Não é por acaso que 4 em cada 100 pessoas sofrem de transtorno de ansiedade. E se não intervirmos, o número continuará aumentando.


3 pensamentos que caracterizam o perfil da pessoa ansiosa

  1. Perspectiva

Onde você está? Onde você gostaria de estar? Quanto maior a distância entre essas duas respostas, maior a probabilidade de sofrer de ansiedade. Quanto menos satisfatória for sua vida atual e quanto mais altas forem as expectativas que você tem, mais ansiedade você sofrerá.

O problema não são as metas ambiciosas, mas o fato de as percebermos como algo inatingível ou de que o esforço e os sacrifícios que exigem são tão grandes que geram tensão. Para evitar este problema, basta definir pequenas metas que melhor possamos gerir e que nos permitam alcançar, passo a passo, a meta que nos propomos.

A atitude que assumimos também influencia o alcance desses objetivos. Podemos trabalhar para alcançar ótimos resultados, mas ainda assim estarmos satisfeitos com o nosso presente. Se trabalharmos com um olho em uma meta, mas nos sentirmos gratos e satisfeitos com nossa vida diária, a ansiedade desaparecerá.

  1. pressão

Por que tantas pessoas se colocam em uma situação que lhes causa ansiedade? Por que eles estão sob pressão? A resposta varia de pessoa para pessoa, mas em muitos casos o ponto de partida é o mesmo: eles querem cumprir expectativas que beiram o irreal.


Esses padrões podem vir da sociedade ou de grupos próximos, como amigos e familiares. Na verdade, a pressão exercida pela sociedade é uma das fontes mais comuns de ansiedade, pois queremos respeitar a todo custo o que se espera de nós. Quando não sabemos se seremos capazes de atender às expectativas dos outros, toda uma série de pensamentos ansiosos é ativada.

Em outros casos, é uma pressão interna ligada ao nosso sistema de valores, expectativas sobre nós mesmos e nossos objetivos. Na verdade, o perfil da pessoa ansiosa inclui perfeccionismo, tendência à autocrítica e autodeterminação. Se você é uma pessoa que exige muito de si e tem um alto nível de autocrítica, mas pouca condescendência consigo mesmo, é provável que acabe sucumbindo às pressões que exerce sobre si mesmo, o que gera ansiedade.

  1. Permissão

Muitas pessoas não se permitem fugir da ansiedade, para amenizar a situação que gera desconforto. Assim, eles ficam presos em um círculo vicioso que continua a alimentar a ansiedade.

Esse comportamento insano, que à primeira vista não faz sentido, está na verdade muito difundido. Muitas pessoas, por exemplo, consideram ter uma agenda cheia e passar de um compromisso a outro a ser pessoas importantes. Portanto, liberar espaço na pauta implicaria em um ataque à imagem que eles têm de si mesmos.

Outros se apegam às preocupações porque acreditam que é isso que deve ser feito ou pensam que as preocupações os tornam pessoas melhores. Eles não percebem que se preocupar sem se importar é perfeitamente inútil.


Portanto, para aliviar a ansiedade, você também precisa se dar permissão para se desapegar ou se afastar de todas as preocupações ou situações que fazem você se sentir mal e afetam seu equilíbrio mental.

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